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domingo, 1 de julho de 2018

Evento de Bioeconomia discute novos modelos econômicos para uma sociedade sustentável

Inscrições para o Fórum & Prêmio Brasil Bioeconomia 2018 estão abertas
Estão abertas as inscrições para o I Forum Brasil de Bioeconomia, que será realizado no dia 26 de julho em São Paulo. O evento reunirá pesquisadores, empresários e empreendedores interessados em Bioeconomia e Biotecnologia, que substituem procedimentos industriais poluentes por tecnologias limpas e mais eficientes. Mais de 200 representantes da indústria e do governo, além de investidores, pesquisadores, imprensa, formadores de opinião e sociedade civil confirmaram presença.
O evento é organizado pela Associação Brasileira de Bioeconomia Industrial, que estima que o mercado para a Bioeconomia no Brasil possa chegar a números estratosféricos nas próximas décadas. Segundo a ABBI, somente na área de Biorrefinarias – que utilizam biomassa para produzir biocombustíveis, bioquímicos e outros bioprodutos de alto valor agregado – o potencial de investimentos é de US$ 400 bilhões nos próximos 20 anos. “O Brasil poderia ter 120 biorrefinarias nas próximas décadas, com um acréscimo potencial de US$ 160 bilhões ao PIB brasileiro, considerando os efeitos diretos e indiretos na economia”, afirma Silva. “Isso equivale a um pré-sal Bio”.
Segundo ele, o Brasil é um player muito forte em bioeconomia pela disponibilidade, diversidade e baixo-custo de biomassa de segunda geração, que não compete com alimentos. Isso faz com que o custo da biomassa brasileira seja o menor do mundo. Apesar das vantagens competitivas, apenas alguns setores da economia brasileira já vêm experimentando a bioeconomia. Dentre eles, combustíveis, química, papel e celulose, nutrição animal, alimentos, bebidas e cosméticos. “Falta incentivo, conhecimento e investimentos nesse mercado”, afirma Silva. “Se não avançarmos rapidamente, corremos o risco de nos tornarmos, mais uma vez, exportadores de commodities e importadores de produtos de alto valor agregado”.
O programa do Forum Brasil Bioeconomia
Para analisar o atual momento da Bioeconomia e como ela vem progredindo no Brasil, o Forum está organizado em torno de três temas principais: Construindo o Biofuturo, O Estado da Bioeconomia Avançada Brasileira e Caso de Negócios da Biotecnologia Industrial. Durante o evento serão realizadas também palestras, rodas de debates e oficinas de negócios, para incentivar o desenvolvimento de modelos viáveis de negócios em bioeconomia.
Entre as lideranças confirmadas no Fórum estão:
  • Bernardo Gradin – fundador e CEO da GranBio, empresa de biotecnologia industrial 100% brasileira que cria soluções para transformar biomassa em produtos renováveis, como biocombustíveis e bioquímicos. Foi escolhida pela revista americana Fast Company como uma das 10 empresas mais inovadoras da América do Sul;
  • Freya Burton – Chief Sustainability e People Officer da Lanzatech, empresa americana de biotecnologia que utiliza microrganismos para converter resíduos industriais em combustíveis valiosos e químicos de alto valor agregado. Premiada por veículos como MSNBC, The Guardian, e Forbes. Foi escolhida pelo Fórum Econômico Mundial como uma Technology Pioneer;
  • John Melo – CEO da Amyris, empresa americana que utiliza a biotecnologia industrial para criar bioprodutos como fragrâncias cosméticas, combustíveis, solventes, lubrificantes, emolientes e nutracêuticos. Foi escolhida pela revista americana Fast Company como uma das empresas mais inovadoras do mundo;
  • Juan Carlos Castilla-Rubio – Fundador e CEO de start-ups em agtech, biotecnologia, fintech e energia. Atualmente é presidente da SpaceTime Ventures e SpaceTime Labs. Juan Carlos é o fundador do Banco de Códigos da Terra (www.earthbankofcodes.org) e membro fundador do Grupo de Trabalho do Projeto BioGenome da Terra (www.earthbiogenome.org). Atualmente é membro do Conselho Global do Futuro do Fórum Econômico Mundial sobre Segurança de Recursos Naturais;
  • Yana Dumaresq Sobral Alves – secretária-executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). É mestre em Comércio Internacional pela Universidade de Cambridge e uma das Jovens Lideranças do Fórum Econômico Mundial.
A participação no Fórum é gratuita e sua programação completa está disponível no link: www.bioeconomia.com.br/programacao
Prêmio
Para estimular ideias inovadoras dessa “economia verde”, o evento do dia 26 de julho também será palco do Prêmio Brasil Bioeconomia 2018. A ABBI vai dar visibilidade a soluções inovadoras de startups, médias e grandes empresas que tragam impactos sociais, econômicos e ambientais para o país. Os projetos ganhadores devem unir viabilidade econômica e desenvolvimento sustentável. As inscrições ao Prêmio devem ser feitas no site www.bioeconomia.com.br em uma das seguintes categorias: Ideia (pesquisadores, centros de tecnologia e inovação e startups), Start-ups & Scale-ups (organizações com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões) e Grandes Empresas (com receita bruta anual superior a R$ 3,6 milhões).
Os projetos deverão ser inovadores, orientados ao futuro, econômicos, ambientalmente sustentáveis, desenvolvidos no Brasil ou para o Brasil e oferecer soluções aos desafios globais. O prazo para as inscrições nos dois eventos é dia 1º de julho. O Prêmio e o Fórum Brasil Bioeconomia 2018 são patrocinados pela Amyris, Braskem, DSM, e Novozymes e conta com o apoio do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).
O que é bioeconomia avançada
Na bioeconomia avançada, os blocos básicos da construção de materiais e bioprodutos são oriundos de fontes biológicas e renováveis, como vegetais, animais e microrganismos. O objetivo é eliminar os impactos negativos do atual modelo econômico no meio-ambiente, na saúde humana e na sociedade como um todo.
“A bioeconomia avançada permite substituir os tradicionais processos de origem fóssil por outros derivados de biotecnologias mais eficientes, promovendo aumento de produtividade industrial e sustentabilidade”, argumenta o presidente da ABBI, Bernardo Silva. Para ele, essa é a maior oportunidade de negócio da atual geração. “Nesse setor o Brasil tem condições de competir com os principais players globais. Estamos na vanguarda, mas precisamos que todos stakeholders estejam engajados para não perdermos mais um bonde”, adverte.
Estes conceitos devem também ser os fundamentos dos projetos candidatos ao Prêmio Bioeconomia Brasil 2018, uma homenagem aos empreendedores e ideias que estão liderando este movimento.
SERVIÇO:
Fórum & Prêmio Brasil Bioeconomia 2018
Quando: 26 de julho de 2018
Onde: Casa Bisutti – Vila Olímpia – São Paulo, SP