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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Exportações de commodities lideraram o volume das exportações em julho

O saldo da balança comercial foi de US$ 4,2 bilhões em julho levando a um saldo acumulado de US$ 34 bilhões nos sete primeiros meses de 2018, inferior em US$ 18,5 bilhões em relação a igual período de 2017. A variação das importações em valor na comparação mensal entre os meses de julho de 2017 e 2018 foi de 49,5%, acima do resultado para as exportações, 22%. No acumulado até julho de 2018 em relação ao de 2017, as importações cresceram 22% e as exportações 7,9%.
Em julho, o crescimento das exportações está associado ao bom desempenho das commodities e o das importações foi influenciado pelas importações de plataformas de petróleo. A análise dos índices de preços e volume dos fluxos de comércio esclarecem o desempenho da balança comercial.
No mês de julho, o volume exportado cresceu 8,7% em relação a julho de 2017 e as importações 38,3%. No acumulado do ano até julho essas variações são: 2,6% para as exportações; e, 13,4% para as importações. No caso dos preços, o resultado para as exportações supera seja na comparação mensal ou do acumulado, as variações registradas para o volume, o que não ocorre com as importações.
O desempenho exportador do mês de julho é explicado pelo comportamento das commodities que registrou alta de 16,5% nos preços e de 21,9% no volume, na comparação mensal. Destaca-se o aumento no volume exportado do complexo da soja (40%), petróleo e derivados (41,5%) e carnes (16,2%). Além disso, aumentos de preços acima de 2 dígitos foram registrados no complexo soja (11%), minério de ferro (34%) e petróleo e derivados (50%). A China tem um papel relevante para esses resultados. As exportações de soja em grão aumentaram 65%, seguida de petróleo (154%) e altas acima de 100% nas vendas de carnes bovina e suína.
Observa-se, porém, que na comparação do acumulado até julho, a variação nos preços das não commodities é superior ao das commodities e, em termos de volume, os dois agregados crescem com o mesmo percentual.
O crescimento mais elevado nos preços exportados em relação aos importados explica a melhora nos termos de troca desde maio de 2018. Em relação a 2017, os termos de troca cresceram 3,9% na comparação mensal, mas recuaram 2,4% entre o acumulado até julho de 2017/2018. As restrições de Trump às exportações de soja da China podem ter contribuído para a elevação do preço desse produto. No entanto, é bom frisar que num cenário de acirramento do protecionismo com desaceleração do comércio mundial, o efeito sobre os preços das commodities será de queda.
O estudo completo está disponível no site.