O Centro Cultural Salgado Filho (CCSF), apresenta nesta semana uma programação especial para celebrar o Mês do Índio, com roda de leitura, oficina e apresentação musical que se voltam para a promoção e valorização da cultura indígena. As atividades serão realizadas entre os dias 14 e 16 de abril, e possuem entrada gratuita.
Na terça-feira, dia 14 de abril, a oficina de leitura compartilhada “Hoje é dia de ...” recebe o tema histórias indígenas, às 15h. A atividade vai trabalhar o livro "Coisas de Onça", de Daniel Munduruku, onde os participantes poderão aprender com as crianças indígenas, a superar desavenças e hostilidades de forma pacífica. O objetivo principal da oficina atividade é explorar os estilos literários (contos, crônicas, poesias, entre ouros), presentes no acervo do centro, e está sempre ligada a uma temática, que neste mês foi escolhida em função da comemoração do Dia do Índio (11 de abril).
Outra atividade do Especial Mês do Índio, será o “Significa o quê?”, em que serão apresentadas aos participantes da oficina algumas palavras do vocabulário Tupi-Guarani, como Tatuapé, Araponga, Tatuí, Mussum, e Abaporu. Na brincadeira, os participantes serão estimulados a construir textos a partir dessas palavras, antes dos significados serem desvendados. Após a escrita e leitura dos textos construídos, os significados das palavras serão revelados e em seguida será feita uma releitura com o novo significado dos termos escolhidos por cada participante. A atividade acontece na quinta-feira, 16 de abril, às 15h. Ambas as atividades serão realizadas pela bibliotecária do Centro Cultural, Waney Medeiros, e terá as crianças coo público principal.
Já na quarta-feira, dia 15, às 20h o projeto Espaço Livre para a Música traz o show “Tenho Sangue Índio nas Veias”, dos artistas Elenice Zuin e Jonatah Cardoso, em que os músicos apresentarão um repertório centrado em temas ligados à cultura indígena. Segundo o gerente do CCSF, Álvaro Sales, o centro cultural trabalha com temáticas mensais em suas atividades e, em abril, estão focando na cultura indígena com o objetivo de desmitificar o índio e aproximá-lo do nosso cotidiano. “Não podemos pensar um índio como uma figura idílica que está na floresta e intocado, mas como uma figura que sofre com a aculturação e influência da cultura do branco. Há indígenas vivendo em Belo Horizonte em situações de vulnerabilidade cultural e social, mas que lutam para manter sua cultura viva” afirma Álvaro Sales.
Mais informações: (31) 3277-9625