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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Pesquisadora integra grupo da OMS para aprovação de novos fármacos


A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) Margareth Dalcolmo foi convidada pela Organização Mundial da Saúde, com anuência do governo brasileiro, para integrar, durante um mandato de quatro anos, o Expert Group para Aprovação de Fármacos da OMS. Única brasileira entre o seleto conjunto de especialistas, Dalcolmo vinha trabalhando numa força-tarefa, da própria Organização, para adoção de novos tratamentos da tuberculose no mundo. OExpert Advisory Panel on Drug Evaluation dá chancela para que determinado fármaco seja adotado na montagem do esquema terapêutico de um país.

Uma vez que há o consentimento da OMS para a adoção de algum novo tratamento, os governos passam a adquirir, nos mecanismos de compras internacionais, os fármacos para montagem dos esquemas terapêuticos. Essa aprovação é concedida, justamente, pelo Expert Goup. “É muito conveniente que um governo, ao adotar um determinado tratamento, faça-o com base nos esquemas e fármacos que tenham obtido chancela da OMS. A compra também é efetuada no mercado internacional a partir de produtores pré-qualificados pela Organização”, explicou a pesquisadora.

Após assinar uma série de confidencialidades, Margareth será relatora de cinco fármacos destinados ao tratamento da tuberculose. Para aprovar o uso de uma nova uma substância química, não há votação. Deve haver consenso cientificamente admitido entre os membros do grupo. Na próxima reunião, a ser realizada na semana de 20 a 25 de abril, também estão na pauta a discussão dos antirretrovirais da aids e as doenças cardiovasculares. “São interesses em áreas diferentes e todos participamos das discussões”.

Sobre o convite, a pesquisadora do Centro de Referência Professor Hélio Fraga da ENSP comentou: “O convite surgiu nesse contexto, de quem tem participado dessas discussões, possui experiência com tratamento e faz parte do Comitê Técnico Assessor do Ministério da Saúde no Brasil há bastante tempo. Recebo com alegria esse chamado, uma vez que se trata de um grupo pequeno de peritos, bastante qualificado, com pessoas que representam instituições de vários locais do mundo, universidades e organismos governamentais e não-governamentais que analisam todo um rol de medicamentos das doenças chamadas de alta endemicidade, como câncer, aids, tuberculose, asma e doenças que tenham grande magnitude epidemiológica. Considero a minha ida um prestigio para os médicos brasileiros e para a Fiocruz, instituição que represento”.

O Expert Group se reúne duas vezes por ano na Suíça, país-sede da OMS.