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sábado, 30 de maio de 2015

Projeto “Arte de Segunda”, primeira e terceira semana do mês - 19h, no "boteco" do CBAE

 Primeiríssima Arte de Segunda
Estava até caindo uma chuva fina no telhado, mas quem passou em frente ao Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, na Av. Rui Barbosa, na última segunda-feira (16/03), à noite, pôde ouvir um barulhinho bom. Começava mais uma noite do  "Arte de Segunda", encontro de artes integradas que acontecerá sempre na primeira e terceira semana do mês, às 19h, no espaço carinhosamente chamado de Boteco.
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"O objetivo é ocupar os espaços da universidade com manifestações e experimentações artísticas e culturais, mas sem engessamento e rigidez de programação prévia. Tudo está em construção, a começar do próprio projeto. Os artistas vão chegando e se apresentando", explica a produtora cultural do Arte de Segunda, Cláudia Góes.
E a ideia corresponde ao fato. Nesta segunda edição, poetas se apresentavam em meio à exposição de artistas plásticos, no intervalo da roda de samba de Sinésio Silva, que tocava de Noel a Almir Guineto, embalado pela doce voz de Guidi Viana, com o auxílio luxuoso do 7 cordas do violonista Pedro Barros.
Lado a lado, a exposição de fotografias de Vania Bento - moradora e testemunha ocular do cotidiano da comunidade da Maré: manifestações culturais, políticas e violência -, e o "Diário Anti-Xenofóbico", do artista plástico e escritor, Alex Frechette, que, a partir de manifestações preconceituosas nas redes sociais contra os nordestinos, após as últimas eleições, reproduziu-as, propositadamente, em ambiente da cultura do nordeste como os cordéis. Sarcasticamente, o artista caricaturou os perfis dos autores das frases ofensivas em cada cordel exposto.
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Despreconceituadamente, os poetas Alexandre Guarnieri e Claudia Martelotta brindavam com versos dos seus "Corpo de Festim" e "Casa das Máquinas", e "Prosa infame - sexo, humor e morte", respectivamente.
Enquanto isso, quem chegava com sua poesia e som era a poeta e violoncelista da Orquestra Sinfônica da Petrobras, Nora Fortunato, que fez uma intervenção melódica em um dos poemas de Alexandre Guarnieri. Nora apresentou seu livro de poesias, tocou samba e "forrozou" no cello. Tudo isso regado a histórias de uma outra época.