FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

terça-feira, 19 de maio de 2015

Exposição conduz o público a refletir sobre o consumismo e suas formas

Buscando trazer reflexões sobre o consumismo dentro da sociedade, a Fundação Municipal de Cultura, por meio do Centro Cultural Jardim Guanabara (CCJG) apresenta a exposição Desconstrossumismo, dos artistas Frank Soarbine e Flaviana Lasan.
Contemplados pelo Edital Jovem Artista 2014-2015 do PlugMinas, eles desconstroem e mostram outros significados às funções de alguns objetos, sendo estes relacionados com a ascensão da Revolução Industrial. A exposição está aberta ao público até o dia 27 de maio.
A ideia de “Desconstrossumismo” surgiu a partir de um estudo sobre a obra de Manoel de Barros. “Pensamos muito sobre o poema de Manoel de Barros e veio a vontade de desconstruir objetos, ressignificá-los de alguma maneira. A partir disso, pensamos em abordar a revolução industrial e também temas ligados ao consumismo, algo tão evidente na nossa sociedade”, comenta Frank Soarbine.
Flaviana Lasan complementa que o trabalho pretende mostrar que o ser humano está à mercê do consumismo, mas que essa relação pode ser modificada se houver a percepção que o objeto que deve permanecer à mercê do homem. “Hoje o objeto tornou-se vital para o ser humano. A vida de uma pessoa se tornaria o caos caso o celular desaparecesse, por exemplo. As pessoas criaram uma relação afetiva com os objetos e passaram a depender deles, deixando de lado as relações humanas. No poema de Manoel, o objeto está a serviço da poesia. Em ‘Desconstrossumismo’ ele está a serviço da arte e da reflexão”, pontua.
Entre os objetos expostos na amostra estão um “engolidor de palavras”, inspirado em um telefone celular e uma máquina de tear, que interage com o público que pode girar uma roldana e visualizar mensagens que remetem ao tema da exposição. Um ambiente que convida ao silêncio e a fruição de outros objetos, ou melhor, “desobjetos” que conduzem a uma percepção dos sentidos.
Formas de acesso:
Gratuito
Público
Público Geral
Faixa etária/Classificação:
Livre
Quando:
De 4 a 27 de maio, de terça à sexta (9h às 17h) e aos sábados de 9h às 13h
Endereço:Rua João Álvares Cabral, 277
Bairro: Floramar
Telefone:
3277-6703 / 3277-6651
E-mail:
ccjg.fmc@pbh.gov.br