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segunda-feira, 25 de maio de 2015

FGV debate a nova estratégia nacional de desenvolvimento

A FGV/EPGE - Escola Brasileira de Economia e Finanças e a Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) promoveram na última quarta-feira, dia 20, o evento “A Nova Estratégia Nacional de Desenvolvimento”, com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, Roberto Mangabeira Unger.
A abertura do evento ficou a cargo do diretor da FGV/EPGE, professor Rubens Penha Cysne, e do o vice-diretor da FGV Direito Rio, professor Sérgio Guerra. Rubens destacou ser um grande prazer ter a possibilidade de discutir o país. “Vamos falar da parte processual e discutir ideias, as mais abstratas possíveis, em torno dos problemas que nós temos, mas trazendo o amparo de várias outras ciências para o nosso debate. Por isso, eu agradeço à Escola de Direito pela parceria nessa empreitada. Na verdade, a primeira de uma série de empreitadas que vamos promover”, disse.  
Logo após, o professor Sérgio Guerra também deu boas vindas a todos os presentes e passou a palavra para o Ministro Mangabeira Unguer, que defendeu a inovação radical das instituições econômicas e políticas e a necessidade de um choque de ciência e tecnologia para que se desenvolva o produtivismo includente. Para o ministro, “faltam braços, asas e olhos a essa vitalidade brasileira, que precisa de uma aliada, que é a imaginação. O atributo mais importante do nosso país é a vitalidade e a nossa maior tragédia histórica é o desperdício dessa vitalidade”.
Ao defender mudanças nas instituições econômicas e políticas, sugeriu “substituir o pacto nacional de desenvolvimento ou alternativa liberal”. Para ele, o verdadeiro debate não deve ser o mercado contra o estado, mas como pensar as formas institucionais alternativas do mercado. Ressalta, ainda, “que os progressistas precisam focar o lado da oferta, da produção e propor uma versão progressista sobre ela”, disse.
A respeito do ajuste fiscal, o ministro Mangabeira diz que ele está sendo feito não somente para se ganhar confiança, mas para não nos fazer dependentes desta confiança financeira que se pretende. “O ajuste veio para evitar a desorganização da economia privada e reafirmar o poder estratégico do Estado. O ajuste fiscal é agenda preliminar”, explicou Unger.