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sábado, 2 de junho de 2018

Congresso debaterá Cidades Lixo Zero

O terceiro maior gasto dos municípios brasileiros é com lixo. Mudando a metodologia de destinação de resíduos sólidos, o Brasil poderá deixar de perder, anualmente, R$ 120 bilhões
A primeira edição do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero (Zero Waste Cities) será realizada no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, de 5 a 7 de junho. O evento reunirá grandes nomes internacionais, os quais apresentarão as melhores práticas e as mais avançadas tecnologias em gerenciamento de resíduos sólidos.
Representantes de cidades de todos os continentes e especialistas ligados à sustentabilidade e ao meio ambiente estarão na capital federal para apresentar seus casos de sucesso. Entre eles, Akira Sakano, presidente do Conselho de Administração da Academia Zero Waste no Japão, selecionada como Global Shapers do Fórum Econômico Mundial.
A academia é uma organização sem fins lucrativos criada em 2005 e baseada na cidade de Kamikatsu, a primeira comunidade local declarada para a ambição da Zero Waste no Japão, famosa por suas 45 categorias de coleta seletiva feitas por cada pessoa que vive na cidade e alcançou quase 80% de sua reciclagem de resíduos.
O contato com experiências como a japonesa prometem inspirar os gestores públicos e a sociedade brasileira como um todo. Outros grandes nomes que estarão em Brasília são Richard Anthony, presidente e fundador da Aliança Internacional Lixo Zero nos Estados Unidos; Charles Moore, capitão do navio de pesquisa Alguita, que descreveu as ilhas de lixo no Pacífico; e Leslie Lucaks, responsável pelo programa Lixo Zero em grandes estádios nos Estados Unidos como o Rose Bowl.
“Hoje, o lixo é o terceiro maior gasto das cidades brasileiras. Sempre que vejo alguém reclamar da falta de recursos para construir um hospital ou uma escola, lembro que tanto um quanto o outro estão sendo jogados no lixo”, diz Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil.
Segundo pesquisa recente da Ciclosoft, de 2016, articulada pela organização Compromisso Empresarial para Reciclagem Cempre), realizada com 1.055 municípios brasileiros, a coleta seletiva está presente em apenas 18% dos municípios brasileiros. Sabatini relata que o Brasil produz 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, cerca de 200 estádios de futebol.
Os números assustadores não param por aí. A economia brasileira perde, anualmente, R$ 120 bilhões por ano em produtos que poderiam ser reciclados.
Sabatini criou um simulador que mostra aos gestores públicos os gastos de seus municípios com lixo e como sairiam ganhando caso adotassem o conceito lixo zero. “É uma meta que precisa de tempo para ser cumprida, mas que vale a pena”, explica o presidente. O simulador poderá ser consultado durante o Congresso Internacional Cidades Lixo Zero.
SERVIÇO
CONGRESSO INTERNACIONAL CIDADES LIXO ZERO
Data: 5 a 7 de junho de 2018
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília – DF
Público: prefeitos, legisladores, gestores públicos, organizações-não governamentais, acadêmicos, empresários, empreendedores, estudiosos do tema e sociedade civil.
Nas redes: Facebook; LinkedIn; Twitter; Youtube
Whatsapp: (61) 99320-9471
Inscrições: pelo site http://www.cidadeslixozero.com.br