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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Encontro debate perspectivas futuras da RedeEscola e acreditação do lato sensu

O Grupo de Condução da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedeEscola) se reuniu na ENSP/Fiocruz, nos dias 18 e 19 de setembro, para discutir o projeto de acreditação pedagógica e a estratégia de formação de 600 novos sanitaristas, em 10 estados do Brasil. Também esteve na pauta a sustentabilidade da Secretaria Técnica Executiva (STE), o Encontro Nacional 2017, a revisão e redirecionamento das estratégias do projeto Qualidade na Assistência com Inclusão: em busca de um agir comunicativo para melhoria da gestão e a Mostra Saúde É Meu Lugar. A ENSP recebeu, nos dias 26, 27 e 28 de setembro, uma equipe de avaliadores externos para analisar o Curso de Especialização em Gestão e Tecnologias do Saneamento. Em outubro, será a vez do curso de Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social, ambos da ENSP.
 
O encontro da Rede também debateu a revisão da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde; a retomada do Projeto Conhecer para Compartilhar e o fortalecimento das estratégias de comunicação da RedeEscola. 
 
Acreditação lato sensu
 
O processo de acreditação dos cursos lato sensu leva de seis a oito meses para ser concluído, e a avaliação contempla três dimensões: gerencial, pedagógica e infraestrutura. Na opinião da coordenadora da Secretaria Técnica Executiva da Rede e Vice-Diretora de Escola de Governo em Saúde da ENSP, Rosa Souza, os três componentes presentes na análise conferem qualidade não somente ao curso, mas à instituição como um todo. “Apesar de ser uma avaliação externa, a acreditação tem um componente interno muito poderoso que é a autoavaliação. Esse item revela quais são as potencialidades do curso, os desafios e é somado à visita dos avaliadores. A Escola também é envolvida nesse processo, uma vez que espaços como a Biblioteca e a secretaria de Gestão Acadêmica são observados”, explicou.
 
A Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública já coordenou, em parceria com a Abrasco, a acreditação de três cursos. O de Especialização em Saúde Pública, da Escola do Estado de Saúde de Minas Gerais; Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS, da Escola de Saúde Pública do Estado do Paraná; e Vigilância Sanitária, pela Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará. O curso da ENSP/Fiocruz submetido à acreditação, o de Especialização em Gestão e Tecnologias do Saneamento, é ligado ao Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental e tem o objetivo de atender às novas demandas e habilidades exigidas na área da gestão e tecnologias do saneamento.
 
Formação de novos sanitaristas
 
A reunião do Grupo de Condução também apresentou o estágio avançado dos cursos de especialização em Saúde Pública que vêm ocorrendo em 10 estados, envolvendo 13 instituições, com o intuito de formar 600 novos sanitaristas em dois anos. O modelo pedagógico adotado compreendeu a formação alinhada ao território, às demandas e necessidades da população. “É uma prática que tem responsabilidade com os determinantes sociais da saúde e com a defesa do SUS. O projeto também visa fortalecer as Escolas que fazem parte da Rede, que contaram com a participação importante da ENSP na concepção das bases conceituais e pedagógicas dos cursos”, destacou a pesquisadora da ENSP.
 
Já o projeto “Conhecer para Compartilhar; Compartilhar para Conhecer” envolve o conhecimento mais amplo das Escolas que compõem a Rede, que hoje são 49. O objetivo é conhecer as Escolas integrantes não só do ponto de vista qualitativo, mas saber detalhadamente seus projetos político-pedagógicos e traçar um olhar cruzado entre os demais membros da Rede. “A ideia é saber o que a outra escola faz para que todos possam se beneficiar das potencialidades, além de estimularmos o espírito de solidariedade entre os membros”.


A relevância da comunicação, de acordo com Rosa Souza, está presente em todos os encontros do grupo, já que as ações em rede se apóiam em dois pilares: gestão e comunicação. “Sempre discutimos melhores formas de dar maior visibilidade à Rede e contribuir para sua sustentabilidade. Isso não acontece somente com recurso financeiro, mas por meio de seus valores e da sua imagem. A comunicação atravessa nossas pautas e devemos potencializa-la em prol do fortalecimento da Rede de Escolas”.
 
Também esteve na pauta de discussão o projeto Qualidade na Assistência com Inclusão: em busca de um agir comunicativo para melhoria da gestão, que tem se traduzido nas mostras Saúde É Meu Lugar. As avaliações sobre as mostras apontam para o progressivo aperfeiçoamento dessa iniciativa que têm sido ancoradas e protagonizadas pelas Escolas da Rede com muita propriedade.