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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Participação de mulheres no Conselho de Administração de empresas na América Latina é positiva, diz estudo

conduta ética das empresas nos países latino-americanos tornou-se altamente relevante, principalmente devido aos recentes escândalos de corrupção e casos de fraude envolvendo funcionários e membros do nível gerencial. Com a crescente internacionalização das empresas, investidores e clientes estrangeiros cobram a implementação de mecanismos de boas práticas. Entre eles, o mais utilizado é o código de ética, que, em termos gerais, tem como objetivo transmitir o comportamento ético da organização em relação a seus diferentes grupos de interesse, além de comunicar a conduta que a organização espera de seus funcionários.
Em estudo inédito publicado na Revista de Administração de Empresas (RAE) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV (EAESP), professores do Departamento de Economia e Empresa da Universidade de Almería, na Espanha, realizaram uma pesquisa com as 100 maiores empresas latino-americanas cotadas em bolsa, de setores variados. A pesquisa, conduzida por Arturo Haro-de-Rosario, María del Mar Gálvez-Rodríguez, Alejandro Sáez-Martín e Carmen Caba-Pérez teve como objetivos principais analisar os valores promovidos no código de ética e identificar a influência da diversidade de gênero na composição do Conselho de Administração (CA) dessas empresas.
Os resultados mostraram que empresas latino-americanas desenvolvem códigos de conduta com valores éticos que procuram melhorar as relações com seus stakeholders, defendendo principalmente, valores como transparência, integridade, confiança e responsabilidade. Os resultados indicam ainda que a composição do Conselho de Administração (CA) é um fator chave no desenvolvimento do conteúdo de códigos de ética. Destacou-se o fato de que as mulheres influenciam os princípios corporativos que promovem a eficiência, a responsabilidade, a lealdade e a diversidade de gênero na organização.
Além disso, os pesquisadores detectaram que a presença de mulheres no CA contribui para a promoção de valores que garantam o cuidado nas relações com os clientes e para a importância da qualidade dos serviços oferecidos pela empresa. Apesar das dificuldades que pessoas do sexo feminino ainda sofrem para compor o CA em empresas latino-americanas, os autores argumentam que a inclusão de mulheres acrescenta novos pontos de vista aos Conselhos de Administração.
O estudo está disponível na íntegra gratuitamente, para ler, clique aqui.