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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Confiança do Consumidor sobe e retorna ao nível anterior à crise política

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,4 ponto em outubro, atingindo 83,7 pontos, maior nível desde maio de 2017 (84,2). Em relação ao mesmo período no ano anterior, o índice avançou 3,9 pontos. 
“A recuperação mais consistente da economia fez com que a confiança do consumidor retornasse ao nível anterior à crise política. Na comparação com indicadores empresariais, no entanto, a confiança do consumidor ainda é baixa, sinalizando cautela diante dos níveis elevados de incerteza. Os resultados sugerem que a melhora do consumo nos últimos meses tem sido sustentada mais pela liberação de recursos do FGTSqueda dos juros e depreciação de bens duráveis que pelo otimismo do consumidor“, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Em outubro, os consumidores avaliaram mais favoravelmente tanto a situação atual quanto as perspectivas futuras. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu pelo terceiro mês consecutivo e, ao avançar 2,3 pontos atingiu 73,2 pontos, o melhor resultado desde junho de 2015 (74,9). O Índice de Expectativas (IE) avançou pelo segundo mês ao subir 0,7 ponto, para 91,8, nível próximo ao de junho desse ano (91,7).
Os consumidores se mostraram menos insatisfeitos com a situação econômica em geral. Os indicadores que medem as avaliações sobre a situação econômica no momento e no futuro próximo avançaram 2,7 pontos, exercendo influência positiva no índice de confiança deste mês. 
Há um aumento da satisfação também em relação às finanças familiares. O indicador que mede as avaliações no momento aumentou 2,0 pontos, para 67,1 pontos, o maior patamar desde agosto de 2015 (70,5). E a despeito de perspectivas mais favoráveis com relação à situação financeira das famílias nos próximos meses, os consumidores continuam cautelosos na hora de planejar suas compras: O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis recuou pelo quinto mês consecutivo, para 71,3 pontos, nível próximo ao de abril passado (71,1).
Em outubro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00. Para estas, houve melhora tanto da satisfação com a situação atual quanto das expectativas para o futuro próximo. Entre as famílias com renda acima de R$ 9.600,00, o nível de confiança recuou 2,2 pontos, influenciado pelas expectativas negativas em relação ao futuro. 
O estudo completo está disponível no site.