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quarta-feira, 14 de março de 2018

Dow fomenta discussões sobre reúso e dessalinização no 8º Fórum Mundial da Água

8º Fórum Mundial da Água

O maior encontro de lideranças globais para conscientização sobre a finitude dos recursos hídricos do planeta abre espaço para o debate sobre aprimoramento da gestão
São Paulo, março de 2018 - O Brasil recebe, entre 18 e 23 de março, o 8º Fórum Mundial da Água. Essa é a primeira vez que o evento, que reúne cidadãos, academia, empresas e governantes para discutir sobre a importância e o futuro dos recursos hídricos do planeta, é sediado no Hemisfério Sul. O momento e a escolha do país não poderiam ser mais simbólicos, uma vez que o Brasil já vivencia uma séria crise de falta de água em alguns estados, como o Ceará, e corre risco iminente em outros, como São Paulo. A Dow Water Solutions, detentora de um dos mais abrangentes portfólios de tecnologias de purificação e separação de líquidos para operações industriais e municipais, estará presente no fórum para fomentar debates sobre temas fundamentais para driblar os problemas atuais de gestão da água: dessalinização e reúso.
A companhia trabalha há mais de 50 anos para oferecer soluções eficazes e produtivas para tratar a água com as mais diferentes origens e características e, assim como o fórum, promove o uso consciente, engajamento dos atores para conservação, planejamento e uso eficiente do recurso hídrico existente. O volume de água doce no Planeta Terra é inferior a 3% e em 2030 a demanda de água será 40% maior que os recursos hídricos disponíveis, se os atuais padrões de consumo forem mantidos.
“É de extrema importância fazer uma melhor gestão da água para garantir o futuro do planeta. Nosso país tem um grande potencial para reúso de água, além de ter uma ampla costa marítima que pode ser usada para dessalinização e auxiliar no abastecimento de áreas com carência hídrica. Queremos demonstrar que a tecnologia é fundamental neste processo e que sua adoção é completamente viável em nosso país. Nosso compromisso é promover uma economia circular, que reduz, reutiliza e recupera os recursos existentes”, explica Fábio de Carvalho, especialista técnico da Dow Water Solutions e coordenador do painel sobre inovação em tecnologias para reúso de água do Fórum.
Um novo olhar sob a água
Os recursos hídricos são limitados e sofrem uma grande pressão pela exploração, poluição e mudanças climáticas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), dois terços da população mundial vivem em áreas onde há escassez de água ao menos um mês por ano, enquanto 500 milhões de pessoas vivem em locais em que o consumo excede em duas vezes os recursos hídricos renováveis. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas sem tratamento adequado. “Não é sustentável viver dessa forma. Se não mudarmos o modo de pensar e agir, ficaremos sem água, como é o caso da Cidade do Cabo, na África do Sul, que está contando os dias para suas torneiras se esvaziarem de vez”, ressalta Carvalho.
Para que isso não aconteça, não é possível contar com as chuvas. É necessário haver novas abordagens para a gestão de diferentes recursos hídricos, eliminando todos os contaminantes e garantindo água limpa e potável para consumo humano. As tecnologias para isso já existem e estão disponíveis no mundo todo há alguns anos, mas os municípios continuam utilizando métodos tradicionais de tratamento de água que, em poucos anos, não conseguirão mais tratar com eficiência os contaminantes atuais da água. “A resposta para a adoção de soluções mais modernas passa pela mudança de comportamento e pelo senso de urgência. Nós disponibilizamos tecnologias que permitem trabalhar com as qualidades dos mananciais e entregar a água tratada nos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, cita o especialista, referindo-se às membranas de osmose reversa e ultrafiltração, já comumente utilizadas em outros países

Gestão dos recursos hídricos
As cidades de Brasília (DF) e Bertioga (SP) já utilizam um sistema mais moderno em substituição aos sistemas tradicionais de tratamento de água, que permite a transformação dos recursos hídricos locais existentes em água de alta qualidade para consumo humano. A tecnologia de ultrafiltração é capaz de remover 99,99% dos patógenos e outros contaminantes da água, ou seja, apresenta resultados superiores aos sistemas convencionais. No ano passado, Brasília implementou a ultrafiltração no Lago Paranoá, localizado dentro da cidade e que nunca havia sido utilizado como fonte de abastecimento da população, passou a oferecer uma alternativa de água de alta qualidade para driblar a crise hídrica. A estação tem capacidade de produção de água potável de 700 l/s.

Já Bertioga adotou, em 2014, o sistema de ultrafiltração para viabilizar o consumo de água de parte da cidade durante as altas estações e tratar o manancial em condições de alta turbidez que dificultam o tratamento convencional existente há décadas. A ultrafiltração apresenta diversas vantagens técnicas, como remoção de partículas inferiores a 0,02 mícron (incluindo bactérias e vírus) menor consumo de produtos químicos e de energia (somente 0,08 kwh/m³ de água produzida); menor espaço ocupado e tempo de instalação inferior.

Dessalinização
Cidades como Barcelona (Espanha), San Diego (Estados Unidos), Copiapó (Chile) e Puerto Deseado (Argentina) já utilizam a tecnologia de osmose reversa para dessalinizar água do mar e abastecer suas populações. “Mais de 97% da água da Terra é salgada e esse recurso pode ser muito melhor explorado. Com essa solução é possível purificar a água do mar, removendo sais e outras impurezas para melhorar a cor, o odor, o sabor e garantir a potabilidade para consumo humano”, afirma Carvalho.

Dow no 8º Fórum Mundial da Água
Um sistema só não serve para tudo! Controlando os custos para a gestão da água urbana
Data: 22/03 – das 9h às 10h30
Sala: 11
Parece existir uma combinação eterna – e frequentemente confusa – dos desafios e soluções quando se trata da gestão da água urbana, principalmente quando se refere aos custos. Quais são os benefícios e contrapartidas de sistemas centralizados, semicentralizados e descentralizados? Quais são os assuntos relacionados à saúde humana devem ser abordados? Como a acessibilidade econômica pode influenciar? Por meio de uma série de estudos de casos, esta sessão discutirá os custos, incluindo os de capital, operacionais e a gestão de ativos, bem como a operação, manutenção e distribuição dos custos entre interessados.