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segunda-feira, 11 de março de 2019

OSB, Angelica de La Riva e Jean Louis Steuerman

Ex-diretores da Sala Cecília Meireles, Proença, Steuerman e Ripper serão homenageados no próximo concerto da OSB, dia 16/03

Soprano Angelica de La Riva e pianista Jean Louis Steuerman serão os solistas convidados. Centenário de Claudio Santoro também será celebrado.


Os três últimos diretores da Sala Cecília Meireles – Miguel ProençaJean-Louis Steuerman e João Guilherme Ripper – serão os homenageados do concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira no espaço da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa/FUNARJ, no próximo dia 16 de março, às 20h. Sob a regência de Lee Mills, Steuerman se apresentará ao piano e uma obra de Ripper será executada, com a soprano Angélica de La Riva como solista convidada. No programa também está uma peça de Claudio Santoro, cujo centenário de nascimento é celebrado em 2019. A OSB conta com a Lei Rouanet e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras.

Ao longo de seus 53 anos de existência, a Sala Cecília Meireles contou com grandes músicos ocupando sua direção. E o momento para homenagear os três últimos diretores não poderia ser mais oportuno, uma vez que, em 2019, todos completam idades “redondas”: Miguel Proença faz 80 anos em março, Jean-Louis comemora seus 70 anos no dia do concerto e Ripper celebra seu 60º aniversário em agosto.

Sob a gestão do compositor João Guilherme Ripper, a Sala passou por uma ambiciosa e cuidadosa reforma, que lhe restaurou os sons originais e aprimorou ainda mais a sua acústica. Em 10 anos de gestão, Ripper promoveu inúmeros espetáculos importantes, entre eles o extraordinário ciclo com a Integral das Sonatas para Piano de Beethoven, nas mãos do pianista François-Frédéric Guy.

O pianista Jean-Louis Steuerman, por sua vez, foi responsável por programar prestigiosas estreias. Foi graças a ele que o público carioca pode, pela primeira vez, ouvir ao vivo todas as sinfonias de Schubert. Steuerman também se dedicou a programar premières de música contemporânea, dentre elas, o Mantra, de Stockhausen; obras de Manoury e, ainda, a Segunda Sonata para Piano de Pierre Boulez.

Ao reassumir a gestão da Sala, em 2017, Miguel Proença se comprometeu a reafirmá-la como um espaço de difusão da música de concerto. E assim o fez: trouxe uma variedade de orquestras para o palco, realizou ciclos com obras de Brahms e Rachmaninov e criou a “Série Sala Lírica”, com joias do repertório lírico e operístico. Em 2018, Proença firmou uma parceria com a OSB, viabilizando a realização de 29 concertos que contaram com a presença de solistas e maestro convidados.

O programa da noite do dia 16 de março será aberto com o Mini concerto Grosso, do compositor manauara Claudio Santoro, cujo centenário de nascimento está sendo celebrado ao longo do ano de 2019.


Concerto da Juventude no dia seguinte

Na manhã seguinte à apresentação em homenagem aos ex-diretores da Sala – dia 17 de março, às 11h, a OSB voltará ao palco para mais um Concerto da Juventude. A apresentação de caráter didático e com ingressos a preços populares (R$10 e R$5 meia) terá no programa o primeiro movimento do Mini concerto Grosso, de Claudio Santoro, e a Terceira Sinfonia de Beethoven. Lee Mills estará novamente na regência.


SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 78 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Rouanet, tem a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como mantenedora e a Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.


SOBRE O MAESTRO LEE MILLS
Maestro Residente da Orquestra Sinfônica Brasileira e vencedor da bolsa da Fundação Solti dos Estados Unidos em 2017 e 2014, o regente americano Lee Mills é conhecido internacionalmente como um maestro apaixonado e enérgico. A lista de artistas com quem ele compartilhou recentemente o palco, inclui Simone Porter, Conrad Tao, Eliane Coelho, o Trio Smetana, entre outros. Além da Orquestra Sinfônica Brasileira, o maestro já regeu a Orquestra Sinfônica Nacional dos Estados Unidos, a Filarmônica de Los Angeles, as Orquestras Sinfônicas do Estado de São Paulo, de Saint Louis, de Baltimore, de Bozeman, o Gran Teatro La Fenice e Concert Artists of Baltimore com o Ballet Moscow.

Lee Mills foi contratado como maestro assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira em setembro de 2014, e, apenas 18 meses depois, foi promovido à posição de Maestro Residente. Em 2017, Mills foi semifinalista no Concurso Internacional de Regência de Georg Solti, em Frankfurt, e no verão de 2014, Maestro Mills foi indicado por David Robertson e Carnegie Hall para ser o Maestro Assistente da Orquestra Jovem Nacional dos Estados Unidos, onde ele regeu em ensaios e também em concerto numa turnê nacional. Da Diretora Musical da Orquestra Sinfônica de Baltimore, ele ganhou o BSO-Peabody Institute Conducting Fellowship, em 2011.

PROGRAMA:

      16 de março, às 20h (sábado)
Orquestra Sinfônica Brasileira
Lee Mills, regente
Angélica de La Riva, soprano
Jean-Louis Steuerman, piano

Claudio Santoro – Mini concerto Grosso
  1. Allegro moderato
  2. Andante (lento)
  3. Allegro (finale)
Felix Mendelssohn – Concerto para Piano nº 1, Op. 25, em Sol menor
  1. Molto allegro con fuoco
  2. Andante
  3. Presto – Molto allegro e vivace
INTERVALO
João Guilherme Ripper – Cinco poemas de Vinícius de Moraes


      17 de março, às 11h (domingo – Concerto da Juventude)
Orquestra Sinfônica Brasileira
Lee Mills, regente

Claudio Santoro – Mini concerto Grosso
  1. Allegro moderato
Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 3 (Eroica)
  1. Allegro con brio
  2. Marcha fúnebre: adagio assai
  3. Scherzo: Allegro vivace
  4. Finale: Allegro molto


SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira
      Dia 16 de março, às 20h (sábado)
Ingressos: R$50 (R$25 meia) 
      Dia 17 de março, às 11h (domingo – Concerto da Juventude)
Ingressos: R$10 (R$5 meia) 
Endereço: Rua da Lapa, 47 – Centro – Rio de Janeiro
Ingressos à venda na bilheteria da Sala e no www.ingressorapido.com.br