FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

sábado, 18 de novembro de 2017

Think Tanks debatem modos de combater ‘fake news’ e robôs em Washington

A Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da FGV participou, entre os dias 2 e 3 de novembro, do fórum internacional "Policy Research vs. Alternative Facts: Will Think Tanks Become the Casualties in the Guerrilla War of Ideas?", promovido pela Universidade da Pensilvânia em parceria com a Fundação Getulio Vargas. O evento realizado em Washington reuniu 45 think tanks com o objetivo de discutir o papel dessas instituições na promoção de um debate público qualificado sobre a política em diversos níveis de governo em um contexto de emergência de fake news e campanhas de desinformação.
A DAPP foi representada no Alt-Facts Forum pelo diretor Marco Aurelio Rudieger, que apresentou o recente trabalho da unidade sobre o uso de contas automatizadas em momentos-chave da política brasileira. O estudo "Robôs, redes sociais e política no Brasil: interferências ilegítimas no debate público na web, riscos à democracia e processo eleitoral de 2018" aponta que na greve geral de abril de 2017, por exemplo, mais de 20% das interações ocorridas no Twitter entre os usuários a favor da greve foram provocadas por esse tipo de conta. Durante as eleições presidenciais de 2014, os robôs também chegaram a gerar mais de 10% do debate.
“O modo como as redes sociais estão sendo utilizadas e manipuladas para ajustar agendas e interesses de grupos particulares é central na política brasileira e internacional. Essa questão está sendo pensada por todos os think tanks de ponta, como pudemos ver no fórum em Washington. Esse é um fenômeno que vai acontecer com uma intensidade muito maior nas eleições de 2018, ainda mais porque há agora recursos públicos envolvidos na utilização de redes sociais. O nosso trabalho busca investigar e propor soluções para manter as redes como um canal aberto para todos e ao mesmo tempo não permitir distorções que ameacem a democracia”, destacou.
O estudo “Robôs, redes sociais e política no Brasil” está disponível no site.