O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) entregou no dia 21 (quarta-feira), às 18hs, o Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente.
Foram homenageados o geógrafo José Carlos Magalhães Castro, o engenheiro eletricista Júlio Domingos Nunes Fortes, a cientista Maria do Carmo de Araújo Fernandes e a Comissão Ambiental Sul, criada pela Cúria Diocesana de Volta Redonda.
O Prêmio tem como objetivo expressar o reconhecimento às personalidades ou instituições e entidades que tenham se destacado por suas posições, ações e projetos na luta pela preservação, defesa ou conservação do meio ambiente.
A cerimônia foi realizada no auditório do Crea-RJ, que fica na Rua Buenos Aires, nº40, Centro do Rio.
Levando em conta o significado do Rio Paraíba do Sul para o Estado do Rio de Janeiro, a Cúria Diocesana de Volta Redonda, que congrega todas as unidades da Igreja Católica do Sul do Estado do Rio de Janeiro, teve a incumbência de buscar formas de “vigiar” todos os aspectos relativos a esse importante manancial de água doce, e criou a Comissão Ambiental Sul, para, entre outros assuntos, cuidar da saúde de suas águas, das quais dependem, além das atividades industriais e agropastoris, cerca de dez milhões de pessoas.
A Comissão Ambiental Sul, após inúmeras reuniões com debates entre técnicos e comunidades em geral, aceitou a premissa: “a qualidade das águas do Rio Paraíba do Sul depende fundamentalmente da qualidade das águas de seus afluentes”, e, a partir daí, elegeu um afluente importante que transitasse por diversas situações diferentes. Foi escolhido, de forma unânime, o Rio Brandão, em face de que ele atravessa rodovias, fazendas, lixão, área de preservação, cidade e indústria, desaguando no Rio Paraíba do Sul. A análise detalhada desse afluente desde a sua nascente até a foz ficou denominada “Projeto Piloto Brandão” e forma um conjunto de informações visando a ações de recuperação e ainda didáticas para utilização em escolas de todos os níveis, associações de classe e comunidade em geral, objetivando formar opinião e apoiar a causa do Meio Ambiente. Servirá também de base para aplicação em outros afluentes em outros municípios, entre eles Pinheiral e Barra Mansa, que já demonstraram interesse em acompanhar os trabalhos. Servirá como norteador de ações visando à recuperação do que estiver degradadoGeógrafo JOSÉ CARLOS MAGALHÃES CASTRO (Post Mortem)
O Geógrafo José Carlos Magalhães Castro foi Membro do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal do Clube de Engenharia e Conselheiro do CREA-RJ. Atuou, ao longo de sua vida profissional, como servidor do IBGE. Fez parte de diversas divisões técnicas do Clube de Engenharia e era subchefe da DTE de Recursos Naturais Renováveis e membro da DTE de Engenharia do Ambiente também do Clube de Engenharia.
O Geógrafo José Carlos Magalhães Castro participou ativamente de diversas edições do Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente, organizou inúmeras palestras sobre meio ambiente no Clube de Engenharia e realizou inúmeros atos sobre a defesa da Amazônia. Atuou na educação ambiental, através do ensino da Geografia e na Preservação de áreas da APA de Guapimirim, despoluição da Baía de Guanabara e conscientização da necessidade de preservar a Mata Atlântica, a Floresta Amazônica e o Cerrado, sempre dentro do conceito do desenvolvimento do ser humano de forma harmônica com a natureza.
Eng. Eletricista JÚLIO DOMINGOS NUNES FORTES
O indicado possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense (1962), Mestrado em Engenharia Civil – University of Minnesota (1973) e Doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (2003). Além disso, tem atuado como professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio ambiente da UERJ), conferencista da Escola Superior de Guerra, membro do CONSEMAC da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, professor- pesquisador convidado da Escola Nacional de Saúde Pública, membro de câmara técnica – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandú da Guarda e Guandú Mirim, membro do comitê técnico de certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas e membro do Comissão Estadual de Controle Ambiental- CECA/SEA do Estado do Rio de Janeiro.
Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Controle da Poluição, atuando principalmente nos seguintes temas: engenharia sanitária, saneamento ambiental, gestão ambiental, controle da poluição e controle ambiental. O engenheiro Júlio Fortes tem atuado em vários trabalhos de pesquisa na área de saneamento e meio ambiente, bem como participado em bancas de concurso e de defesa de monografias de graduação e de teses de pós-graduação. Atuou também na consultoria de engenharia em projetos de empresas como a VALEC, ENGEVIX, HIDROESB e outros, em estudos de barragens, aproveitamentos hidrelétricos, e estudos hidrológicos e ambientais em geral.
Cientista MARIA DO CARMO DE ARAÚJO FERNANDES
A indicada possui graduação em Biologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo, Campus Piracicaba (1988) e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). É pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, PESAGRO-RIO, desde 1982, atuando principalmente na área de agricultura orgânica na qual desenvolve pesquisas com controle biológico e alternativo (biofertilizantes, caldas caseiras e extratos vegetais) de pragas que ocorrem em cultivos comerciais, e desde 2005, trabalha também com projetos educacionais.
A ambientalista Maria do Carmo Fernandes, desta forma, se destacou em pesquisas com relevante contribuição à Ciência Brasileira, com a descoberta de novas formulações para o controle de doenças e pragas na agricultura, não prejudiciais à saúde humana e nem ao meio ambiente, tendo sido premiada no ano de 2004 – Prêmio Ambiental von Martins, na Câmara Brasil – Alemanha. Participou de várias bancas de trabalho de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação, e de pesquisas na área de controle biológico de pragas, visando ao controle e à proteção do meio ambiente e a consequente melhoria das condições de saúde da população humana.
Levando em conta o significado do Rio Paraíba do Sul para o Estado do Rio de Janeiro, a Cúria Diocesana de Volta Redonda, que congrega todas as unidades da Igreja Católica do Sul do Estado do Rio de Janeiro, teve a incumbência de buscar formas de “vigiar” todos os aspectos relativos a esse importante manancial de água doce, e criou a Comissão Ambiental Sul, para, entre outros assuntos, cuidar da saúde de suas águas, das quais dependem, além das atividades industriais e agropastoris, cerca de dez milhões de pessoas.
A Comissão Ambiental Sul, após inúmeras reuniões com debates entre técnicos e comunidades em geral, aceitou a premissa: “a qualidade das águas do Rio Paraíba do Sul depende fundamentalmente da qualidade das águas de seus afluentes”, e, a partir daí, elegeu um afluente importante que transitasse por diversas situações diferentes. Foi escolhido, de forma unânime, o Rio Brandão, em face de que ele atravessa rodovias, fazendas, lixão, área de preservação, cidade e indústria, desaguando no Rio Paraíba do Sul. A análise detalhada desse afluente desde a sua nascente até a foz ficou denominada “Projeto Piloto Brandão” e forma um conjunto de informações visando a ações de recuperação e ainda didáticas para utilização em escolas de todos os níveis, associações de classe e comunidade em geral, objetivando formar opinião e apoiar a causa do Meio Ambiente. Servirá também de base para aplicação em outros afluentes em outros municípios, entre eles Pinheiral e Barra Mansa, que já demonstraram interesse em acompanhar os trabalhos. Servirá como norteador de ações visando à recuperação do que estiver degradadoGeógrafo JOSÉ CARLOS MAGALHÃES CASTRO (Post Mortem)
O Geógrafo José Carlos Magalhães Castro foi Membro do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal do Clube de Engenharia e Conselheiro do CREA-RJ. Atuou, ao longo de sua vida profissional, como servidor do IBGE. Fez parte de diversas divisões técnicas do Clube de Engenharia e era subchefe da DTE de Recursos Naturais Renováveis e membro da DTE de Engenharia do Ambiente também do Clube de Engenharia.
O Geógrafo José Carlos Magalhães Castro participou ativamente de diversas edições do Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente, organizou inúmeras palestras sobre meio ambiente no Clube de Engenharia e realizou inúmeros atos sobre a defesa da Amazônia. Atuou na educação ambiental, através do ensino da Geografia e na Preservação de áreas da APA de Guapimirim, despoluição da Baía de Guanabara e conscientização da necessidade de preservar a Mata Atlântica, a Floresta Amazônica e o Cerrado, sempre dentro do conceito do desenvolvimento do ser humano de forma harmônica com a natureza.
Eng. Eletricista JÚLIO DOMINGOS NUNES FORTES
O indicado possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense (1962), Mestrado em Engenharia Civil – University of Minnesota (1973) e Doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (2003). Além disso, tem atuado como professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio ambiente da UERJ), conferencista da Escola Superior de Guerra, membro do CONSEMAC da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, professor- pesquisador convidado da Escola Nacional de Saúde Pública, membro de câmara técnica – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandú da Guarda e Guandú Mirim, membro do comitê técnico de certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas e membro do Comissão Estadual de Controle Ambiental- CECA/SEA do Estado do Rio de Janeiro.
Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Controle da Poluição, atuando principalmente nos seguintes temas: engenharia sanitária, saneamento ambiental, gestão ambiental, controle da poluição e controle ambiental. O engenheiro Júlio Fortes tem atuado em vários trabalhos de pesquisa na área de saneamento e meio ambiente, bem como participado em bancas de concurso e de defesa de monografias de graduação e de teses de pós-graduação. Atuou também na consultoria de engenharia em projetos de empresas como a VALEC, ENGEVIX, HIDROESB e outros, em estudos de barragens, aproveitamentos hidrelétricos, e estudos hidrológicos e ambientais em geral.
Cientista MARIA DO CARMO DE ARAÚJO FERNANDES
A indicada possui graduação em Biologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo, Campus Piracicaba (1988) e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). É pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, PESAGRO-RIO, desde 1982, atuando principalmente na área de agricultura orgânica na qual desenvolve pesquisas com controle biológico e alternativo (biofertilizantes, caldas caseiras e extratos vegetais) de pragas que ocorrem em cultivos comerciais, e desde 2005, trabalha também com projetos educacionais.
A ambientalista Maria do Carmo Fernandes, desta forma, se destacou em pesquisas com relevante contribuição à Ciência Brasileira, com a descoberta de novas formulações para o controle de doenças e pragas na agricultura, não prejudiciais à saúde humana e nem ao meio ambiente, tendo sido premiada no ano de 2004 – Prêmio Ambiental von Martins, na Câmara Brasil – Alemanha. Participou de várias bancas de trabalho de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação, e de pesquisas na área de controle biológico de pragas, visando ao controle e à proteção do meio ambiente e a consequente melhoria das condições de saúde da população humana.