O Brasil é reconhecido pela harmonia que reina entre suas diferentes comunidades étnicas, religiosas, e culturais. Os afro-brasileiros de origem Sudanesa (pretos) convidam para o Seminário: Malês 176 anos do Levante dos Yorùbás Islamizados o objetivo do evento é contribuir para a promoção da cultura afro-brasileira, e fortalecer o Estatuto da Igualdade Étnico Racial, dando continuidade aos debates e a integração, entre as comunidades étnicas e religiosas no Brasil, de hoje, levando ao publico uma mostra da cultura do povo de origem africana.
O Seminário a ser realizado, no Auditório da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Praça Marechal Floriano, s/n. Cinelândia o evento terá inicio às 18 horas e termino às 21 horas do dia 26 de agosto de 2011 Este evento é muito importante para os afro-descendentes, pois, comemoramos Durante o mês do Ramadan o levante ocorrido no Estado da Bahia, Brasil, que ficou mundialmente conhecido como A Revolta dos Malês realizada, em 25 de janeiro de 1835 na vigésima sétima noite do mês do Ramadan.
Além disso, este seminário unira Índios, Malês, Umbandista, Muçulmanos, Ciganos, Católicos, e Candomblecistas, Batistas, e outros contribuindo desta forma com o Combate a Intolerância Religiosa e ao preconceito por etnia cor, procedência, origens, nacionalidade. Buscando forma para discutir e divulgar a cultura Malê, e a Tradição Sudanesa no Brasil.
A Revolta dos Malês
Durante as três primeiras décadas do século XIX várias rebeliões de escravos explodiram na província da Bahia. A mais importante delas foi a dos Malês, uma rebelião de caráter Etnico, contra a escravidão e a imposição da religião católica, que ocorreu em Salvador, em janeiro de 1835. Nessa época, a cidade de Salvador tinha cerca de metade de sua população composta por escravos ou libertos, das mais variadas culturas e procedências africanas, dentre as quais a islâmica, como os haussas e os nagôs. Foram eles que protagonizaram a rebelião, conhecida como dos "malê", pois este termo designava os pretos muçulmanos,de origem iorubá que sabiam ler e escrever o árabe. Sendo a maioria deles composta por "pretas de ganho", tinham mais liberdade que os pretas das fazendas, podendo circular por toda a cidade com desprezo e violência. Alguns, economizando a pequena parte dos ganhos que seus donos lhes deixavam, conseguiam comprar a alforria.
- Em janeiro de 1835 um grupo de cerca de 1500 pretos africanos, liderados pelos muçulmanos Manuel Calafate, Aprígio, o preto Inácio, dentre outros, armou uma conspiração com o objetivo de libertar seus companheiros islâmicos e atacar brancos e mulatos considerados traidores, marcada para estourar no dia 25 daquele mesmo mês. Arrecadaram dinheiro para comprar armas e redigiram planos em árabe, mas foram denunciados por uma preta ao juiz de paz. Conseguem, ainda, atacar o quartel que controlava a cidade mas, devido à inferioridade numérica e de armamentos, acabaram massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela polícia e por civis armados que estavam apavorados ante a possibilidade do sucesso da rebelião escrava. No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos rebeldes. Duzentos escravos foram levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte, os trabalhos forçados, o degredo e os açoites, mas todos foram barbaramente torturados, alguns até a morte. Mais de quinhentos africanos foram expulsos do Brasil e levados de volta à África. Apesar de massacrada, a Revolta dos Malês serviu para demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a manutenção do regime escravocrata, ameaça que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se estendeu pelo Governo pessoal de D. Pedro II. No Rio, boatos de revoltas inspiradas no exemplo baiano fizeram o governo imperial tomar medidas firmes .
- the Atlantic Ocean and the Red Sea, and what is between the beginning of the Sahel savannah lands below the Sahara until the beginning of the tropical forest.
Para maiores esclarecimento poderão entrar em contato através do- Email: projetogruposanin@yahoo.com.br