O Energy Summit, evento consolidado que reúne os principais agentes do mercado de energia, será realizado entre os dias 2, 3 e 4 de Agosto de 2011, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A missão é orientar os tomadores de decisão a negociar e investir estrategicamente no mercado brasileiro de energia. O Energy Summit é realizado desde 2000 pela IBC Latin America, empresa integrante da multinacional Informa Group.
A tradição e confiabilidade do evento fizeram com que o Energy Summit se consagrasse como o principal canal de networking e troca de experiências entre os representantes do Governo, entidades de classe, investidores públicos e privados, grandes consumidores e especialistas nacionais e internacionais.
O primeiro dia do Energy Summit 2011 abordou principalmente as questões relativas as linhas de financiamento em infraestrutura e P&D, onde houve a participação de representantes do BNDES, FINEP, The World Bank, JBIC, Capital Invest e consultorias voltadas a este mercado.
Segundo Luiz Maurer, Senior Energy Specialist do The World Bank, o mercado continuará sua trajetória, mesmo com as incertezas em relação ao teto da dívida americana, porém, uma mudança que deve ocorrer no mercado diz respeito a facilidade e ao custo do crédito, se antes os americanos possuíam crédito á uma baixa taxa, hoje isso deve mudar devido ao risco econômico, o que deve aumentar o custo e gerar um certo peso a mais as linhas de crédito. Com relação ao Brasil, Maurer disse acreditar que não vê no horizonte a possibilidade real de uma crise global que culmine em uma recessão econômica mundial que venha a atingir os commodities brasileiros, sendo otimista em relação a estabilização da econômia internacional, citando ainda a crise européia como tendo alguns focos específicos como a Grécia e Portugal, porém salientou a saúde de outras grandes economias da União Européia que podem suportar essa crise, como a economia alemã e francesa.
Marcia Souza Leal do BNDES em sua apresentação nos trouxe um panorâma esclarecedor a respeito dos investimentos realizados pelo governo via BNDES para o desenvolvimento de nossa matriz energética, citou alguns dados relativos aos investimentos, onde confirmou o financiamento via BNDES de ANGRA III, um projeto que demanda um grande aporte financeiro e que trará um significativo aumento em nossa capacidade de geração de energia através de nossa matriz nuclear.
O BNDES também tem concedido crédito para o desenvolvimento da matriz energética Eólica e principalmente as fontes energéticas de biomassa.
Segundo Luiz Maurer, Senior Energy Specialist do The World Bank, o mercado continuará sua trajetória, mesmo com as incertezas em relação ao teto da dívida americana, porém, uma mudança que deve ocorrer no mercado diz respeito a facilidade e ao custo do crédito, se antes os americanos possuíam crédito á uma baixa taxa, hoje isso deve mudar devido ao risco econômico, o que deve aumentar o custo e gerar um certo peso a mais as linhas de crédito. Com relação ao Brasil, Maurer disse acreditar que não vê no horizonte a possibilidade real de uma crise global que culmine em uma recessão econômica mundial que venha a atingir os commodities brasileiros, sendo otimista em relação a estabilização da econômia internacional, citando ainda a crise européia como tendo alguns focos específicos como a Grécia e Portugal, porém salientou a saúde de outras grandes economias da União Européia que podem suportar essa crise, como a economia alemã e francesa.
Marcia Souza Leal do BNDES em sua apresentação nos trouxe um panorâma esclarecedor a respeito dos investimentos realizados pelo governo via BNDES para o desenvolvimento de nossa matriz energética, citou alguns dados relativos aos investimentos, onde confirmou o financiamento via BNDES de ANGRA III, um projeto que demanda um grande aporte financeiro e que trará um significativo aumento em nossa capacidade de geração de energia através de nossa matriz nuclear.
O BNDES também tem concedido crédito para o desenvolvimento da matriz energética Eólica e principalmente as fontes energéticas de biomassa.
Após o almoço assistimos as apresentações voltadas ao investimento em energia sustentável, onde foi muito abordado o desenvolvimento da matriz energética de biocombustíveis, focando em especial o ETANOL, os investimentos conjuntos entre o BNDES e FINEP para o desenvolvimento de tecnologias e fomento á P&D, onde o Brasil esta despendendo esforços para se manter na vanguarda tecnológica e de mercado do Etanol, onde somos pioneiros no uso deste biocombustível que surgiu ainda nos anos 70 após a primeira crise mundial do petróleo.
O BNDES e o FINEP lançaram em conjunto três linhas para o desenvolvimento de pesquisas amaparados pelo aporte financeiro destes, que visam alcançar o dominio de novas tecnologias e abastecer o mercado com novos produtos derivados da cana, entre os quais um grande desafio que é a gaseificação deste elemento.
Posteriormente iremos publicar uma série mais aprofundada sobre os temas apresentados durante o evento, trazendo até você leitor acesso a um panorama mais abrangente de tudo que foi abordado neste evento, sendo de extrema importancia para traçarmos uma visão real e objetiva sobre o mercado energético brasileiro, sendo este um fator importante no estudo do desenvolvimento economico e industrial do Brasil, além de ser um dos pilares para o entendimento de nossa geopolítica.
A programação do setor nuclear será no dia 4 de agosto de 2011. Confira os horários das palestras.
SESSÃO D – ENERGIA NUCLEAR
14h30 Abertura da Sessão pelo Presidente de Mesa
14h40 Planejamento de Segurança das Usinas Nucleares diante dos Impactos de Efeitos Naturais
- Estratégias de segurança utilizadas hoje em Angra 1 e 2 e aplicação nas novas usinas projetadas
- Envolvimento com as construtoras, empresas de engenharia e tecnologia
15h50 Análise do Cenário Regulatório, Gestão da Sustentabilidade e Licenciamento Ambiental como Bases para Direcionar os Negócios no Programa Nuclear Brasileiro- Desafios da termogeração nuclear no Brasil
- Emenda constitucional para participação do setor privado nos novos empreendimentos
- Atendimento às regras de licenciamento para construção, instalação e operacionalização de instalações nucleares
Antonio Müller, Presidente
ABDAN
16h50 Intervalo para o Café e Networking
17h20 Gestão do Ciclo do Combustível Nuclear e as Perspectivas para o Enriquecimento de Urânio no Brasil- Cotações de urânio no mercado internacional
- Parcerias na exploração das jazidas de urânio
- Legislação prevista para a participação do setor privado nas minas
- Domínio do ciclo combustível e confecção do reator nuclear para a área naval
- Detentores da tecnologia para enriquecimento do urânio
- Resultados econômicos estimados a partir do enriquecimento de urânio no Brasil