Alguns dos suíços que preferiram trocar o país dos Alpes pela vida nos trópicos tiveram a vida retratada na exposição.
Pesquisa histórica
Com o material disponível e a coordenação do consulado foi organizada uma pesquisa histórica que analisou relatos sobre a imigração suíça no Brasil desde o século XVI, até hoje. Posteriormente os resultados dessa pesquisa foram transformados em exposição, de caráter histórico e iconográfico, de maneira a caracterizar essa comunidade. " Na medida em que a exposição conta a história e fala dos destinos individuais de alguns Suíços que se estabeleceram no Brasil, ela tenta dar um rosto à imigração suíça no país", diz Claude Crottaz, ministro da embaixada da Suíça, no Brasil. "Na verdade, deveria dizer que ela dá "vários rostos", de tão diferentes que foram as experiências vividas pelas diversas personalidades apresentadas", acrescenta.
Segundo Crottaz, ainda, o que estas pessoas têm em comum é uma extraordinária determinação de vencer na vida, de colocar seus conhecimentos à disposição da sociedade brasileira, na qual eles, aliás, se integram perfeitamente.
Segundo Crottaz, ainda, o que estas pessoas têm em comum é uma extraordinária determinação de vencer na vida, de colocar seus conhecimentos à disposição da sociedade brasileira, na qual eles, aliás, se integram perfeitamente.
Personagens importantes
Ao memo tempo, a "Présence Suisse", agência do governo suíço, responsável pela promoção da imagem do país no exterior , implementa o programa "Laços Suíços na América Latina", que até 2010 celebra a história dos imigrantes que mantiveram ou ainda mantêm fortes laços culturais e econômicos em países como Brasil, Chile, Argentina e México.
Personagens como o sanitarista Adolpho Lutz, que contribuiu com o controle e erradicação de epidemias doenças como a febre amarela, cólera e peste bubônica são retratados na mostra, assim como Robert Auguste Mange criador do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial SENAI, em 1942, mostrando sua influência na formação da sociedade brasileira. "A exposição retrata homens e mulheres que se envolvem e que carregam valores que associamos à Suíça e que são, entre tantas outras coisas, a busca pela qualidade, o gosto pela inovação e a sensibilidade em relação à diversidade cultural.", afirma Crottaz.
Personagens como o sanitarista Adolpho Lutz, que contribuiu com o controle e erradicação de epidemias doenças como a febre amarela, cólera e peste bubônica são retratados na mostra, assim como Robert Auguste Mange criador do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial SENAI, em 1942, mostrando sua influência na formação da sociedade brasileira. "A exposição retrata homens e mulheres que se envolvem e que carregam valores que associamos à Suíça e que são, entre tantas outras coisas, a busca pela qualidade, o gosto pela inovação e a sensibilidade em relação à diversidade cultural.", afirma Crottaz.
Mostra itinerante
A mostra ainda conta com vídeos biográficos de suíços que vivem atualmente no Brasil e que marcaram presença na sociedade brasileira em setores com as artes plásticas, música, fotografia, entre outras. Para o ministro Crottaz, a exposição e os testemunhos coletados em entrevistas filmadas, no entanto, mostram um certo espírito pioneiro, traço característico de muitos dos imigrantes suíços no passado que está ainda presente junto aos nossos concidadãos que vivem atualmente no Brasil, independentemente de serem ou não empreendedores, pesquisadores, artistas ou que colocam sua vida em serviço de uma boa causa.
Além do trabalho de pequisa e produção de vídeos a mostra foi planejada de maneira a ser itinerante.
Além do trabalho de pequisa e produção de vídeos a mostra foi planejada de maneira a ser itinerante.