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sábado, 21 de abril de 2018

Debate oferece perspectiva crítica à intervenção militar no Rio

O tema era urgente: discutir a intervenção militar no Rio de Janeiro sob uma perscpectiva ampla, buscando as contribuições possíveis entre a área da saúde, os movimentos sociais e entidades da sociedade civíl. Mas no cenário atual, de degradação vertiginosa da vida em sociedade, uma urgência pode se tornar uma emergência. Quando agendou o debate "Intervenção pra quem?", o conselho deliberativo da ENSP não imaginaria que a poucos dias do evento, Marielle Franco, uma vereadora e líder que vinha se notabilizando na luta contra as injustiças e o genocídeo da juventude negra no Brasil, seria brutalmente assassinada junto com seu motorista Anderson Gomes. Foi sob clima de consternação e tristeza que, no dia 26 de março, funcionários e professores da Fiocruz, representantes da OAB e moradores de Manguinhos buscaram, no diálogo, alternativas para a atual crise que a cada dia vem fazendo mais vítimas, como o caso dos jovem Matheus Melo, do Jacarezinho, que segundo a família, foi assassinado pela polícia, ou do menino Banjamin, do Complexo do Alemão, vítima de bala perdida. (No final do evento, foram feitas algumas propostas conjuntas de ação que seguem listadas depois dos vídeos).

Entre os debatedores, estiveram presentes Hermano Castro, diretor da ENSP, Valcler Rangel, chefe de gabinete da presidência da Fiocruz, Carlos Maurício Barreto, vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio, Leonardo Bueno, da Cooperação Social da Fiocruz, André Barros, advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB e Patrícia Evangelista, moradora de Manguinhos.