Com grande expectativa de se tornar um dos eventos mais importantes de 2011, Accelerate Brazil reuniu, no Hotel Intercontinental Rio, Barra, entre os dias 26 e 27 de Maio, investidores, facilitadores, instituições financeiras, desenvolvedores, fornecedoras e empreiteiras para explorar o universo de oportunidades associadas ao Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, que prevê investimentos de US$ 890 bilhões.
O evento proporcionará a instituições financeiras, fornecedoras e empreiteiras a oportunidade de promover e apresentar produtos e serviços essenciais à estimulação de oportunidades de investimentos e projetos voltados à infraestrutura. O fórum destinou-se a maximizar as oportunidades de negócios, sendo grande a expectativa de que seja assinado um número significativo de Protocolos de Entendimento.
Em antecedência ao fórum, os patrocinadores e expositores terão acesso à nossa plataforma de ‘Encontro Manager’, com um sofisticado sistema de busca e agendamento de reuniões com potenciais parceiros, como órgãos governamentais, instituições financeiras, empreiteiras e fornecedores.
O BRASIL EM UM MOMENTO DECISIVO
Hoje a 8ª maior economia do mundo, o Brasil sem dúvida se encontra em um importante momento de decisão. Além do crescimento da população a uma taxa de aproximadamente dois milhões ao ano, avança implacável o movimento de urbanização maciça. Segundo estimativas da ONU, da população total de 210 milhões, projetada para 2015, 33 milhões de pessoas habitarão em duas mega-cidades, Rio de Janeiro e São Paulo.
Com esse movimento já bem avançado, um dos problemas mais imediatos que o país enfrenta é o elevado déficit habitacional, agravado pelo surgimento de uma classe média com maior poder de compra de imóveis. Além disso, como sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil também deve planejar medidas capazes de fazer face ao desafio de atender a um influxo de visitantes em escala sem precedentes. Estes fatores, entre outros, geram uma crescente demanda por melhorias na infraestrutura do país.
PRIORIZAÇÃO DO INVESTIMENTO
Os investimentos do governo priorizam as seguintes áreas:
- Expansão e modernização do setor elétrico
- Diversificação da matriz energética e promoção das fontes renováveis
- Aumento da oferta de biocombustíveis
- Desenvolvimento dos recursos de petróleo e gás natural
- Habitação
- Ampliação do saneamento básico
- Melhorias nas malhas rodo/ferro/hidroviárias inter/periurbanas e nas condições de acesso a portos
- Expansão da capacidade de movimentação de cargas e passageiros dos portos
- Expansão das redes de telecomunicações
- Desenvolvimento de produtos tecnológicos de ponta
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO, CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONFIANÇA DOS INVESTIDORES
Tão crucial quanto a capacidade do Brasil para auto-financiar estes e outros elementos de seu programa de investimento em infraestrutura é a sua capacidade de atender e estimular o crescimento do investimento estrangeiro. Suas perspectivas neste sentido nunca foram melhores, tendo em vista:
- A elevação do rating soberano do país pela Standard & Poor’s (abril de 2008);
- O aumento da projeção de crescimento do país pelo FMI (junho de 2010): para 2010, aumento de 1,6 p.p. para 7,15; para 2011, aumento de 0,1 p.p. para 4,25;
- A qualidade do balanço soberano do país
Em função dos fatores acima, existe sem dúvida uma maior confiança por parte dos investidores de que os projetos de infraestrutura podem constituir uma fonte confiável e duradoura de retornos.
FOMENTO
As instituições de fomento, como o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) assumiram um papel de destaque na fomentação do desenvolvimento de importantes projetos na área de energia, como as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, ao passo que existe um crescente interesse por parte das instituições financeiras brasileiras para financiar o investimento estrangeiro em projetos de infraestrutura. De fato, muitas das grandes instituições financeiras simplificaram seus processos de financiamento voltados especificamente para investidores estrangeiros, através de medidas como a estruturação de recursos financeiros em moeda estrangeira, em conjunto com agências multilaterais e agências de crédito à exportação. A atual regulamentação do setor de infraestrutura, por órgãos cuja atuação é independente do governo, reduz o risco de interferência nos investimentos em função de reformas na legislação.
