Formas e Representações do Império:
ciência, tecnologia e política, séculos XVI ao XIX
Organizadores: Heloísa Gesteira, Luis Miguel Carolino e Pedro Marinho
ciência, tecnologia e política, séculos XVI ao XIX
Organizadores: Heloísa Gesteira, Luis Miguel Carolino e Pedro Marinho
Está sendo realizado, no período de 24 a 27 de maio, no Museu de Astronomia (MAST), o Seminário Internacional Formas e representações do império: ciência, tecnologia e política, séculos XVI ao XIX, organizado por Heloisa Gesteira, Luis Miguel Carolino e Pedro Marinho. O seminário é uma iniciativa da área de História da Ciência do MAST e faz parte das atividades conjuntas exercidas entre o MAST e a UNIRIO no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História.
O objetivo do simpósio “Formas e representações do Império” é reunir especialistas para tratar de temas sobre as articulações entre a ciência e a tecnologia, dentre outras práticas e discursos, e a política no que diz respeito ao processo de construção dos Estados territoriais e nacionais.
O urbanismo, os sistemas de defesa, a formação de redes e vias de comunicação, além das formas de conhecimento sobre o espaço, seus recursos naturais, incluindo os homens, são eixos temáticos do simpósio. A partir deles, pretende-se refletir sobre as discussões que envolvem as diversas estratégias do exercício de poder e formas de controle sobre os espaços e suas representações.
A perspectiva da longa duração para as discussões sobre o papel da ciência e da tecnologia como um dos braços importantes do Estado justifica-se pelo fato de que, desde o início do processo ocupação da América, tais atividades vêm cumprindo papel estratégico na dominação de áreas distantes. Neste sentido, verifica-se que ainda há poucos estudos sobre as influências portuguesas nas instituições culturais e científicas do Império do Brasil.
O urbanismo, os sistemas de defesa, a formação de redes e vias de comunicação, além das formas de conhecimento sobre o espaço, seus recursos naturais, incluindo os homens, são eixos temáticos do simpósio. A partir deles, pretende-se refletir sobre as discussões que envolvem as diversas estratégias do exercício de poder e formas de controle sobre os espaços e suas representações.
A perspectiva da longa duração para as discussões sobre o papel da ciência e da tecnologia como um dos braços importantes do Estado justifica-se pelo fato de que, desde o início do processo ocupação da América, tais atividades vêm cumprindo papel estratégico na dominação de áreas distantes. Neste sentido, verifica-se que ainda há poucos estudos sobre as influências portuguesas nas instituições culturais e científicas do Império do Brasil.
Embora fundamental o reconhecimento de rupturas entre o Império Luso-americano e o Império do Brasil, acredita-se que as análises comparativas podem ser um caminho para novas reflexões sobre esta temática, inclusive incorporando as diversas controvérsias.